Bispo TD Jakes surpreende ao afirmar que não gostava da fama
Ele conta que já chegou a quase abandonar seu ministério devido as criíticas e a fama.
Sendo um dos líderes religiosos mais conhecidos e bem-sucedidos a nível internacional, O bispo TD Jakes contou em uma entrevista que já chegou a quase abandonar seu trabalho ministerial em dado momento. Ele contou durante conversa com Furtick, da elevation church que a fama nunca foi seu alvo principal.
“Eu queria ser eficaz, não famoso. Fama são as consequências de ser eficaz”, contou o bispo.
“Todo mundo te ataca primeiro, depois te descobre mais tarde. Você é realmente culpado até que se prove inocente. A primeira vez que estive no Washington Post, o artigo foi tão cruel que me deixou com náuseas”, lembrou.
“Eu fiquei tão chocado, como você poderia dizer coisas sobre alguém que você nem conhece com base em suposições. Então eu decidi que não queria isso.”
Então, certa noite ao terminar sua ministração, resolveu ficar recolhido no andar de cima da igreja.
“Eu estava com raiva por dentro e me machuquei. Eu não queria voltar para o meu quarto e ficar de mau humor com minhas próprias tristezas. Os pastores disseram que uma senhora estava lá embaixo me esperando. Eu estava tentando esperá-la”, disse ele.
Ao descer as escadas, percebeu que a mulher ainda estava lá, a sua espera.
“Ela disse: ‘Eu estive no hospital. Eu estava grávida em minhas trompas de falópio e o bebê morreu em meus tubos. E eu estava carregando um bebê morto e a toxicidade do bebê quase me matou. A única coisa que me manteve viva era te ouvir pregar. Se você não estivesse pregando para mim todos os dias, eu juro que teria morrido. É para nós. Não é para eles. É para nós”, contou a mulher.
“Isso me atingiu com tanta força. Eu não consegui o nome dela. Eu chorei todo o caminho de volta para o meu quarto. Ela me lembrou porque eu estava lá”, destacou o pregador.
Tempos depois, ele teve ainda um a grande surpresa ao identificar a mesma mulher em uma fila para autógrafos de seu livro.
“Ela disse: ‘Você não lembra de mim, não é?’ Comecei a chorar, perdi-o. Parei a assinatura e saltei e abracei-a. Se não fosse por essa mulher…” recordou.
“À medida que evoluímos como pessoa, não podemos nos permitir ser encarcerados por qualquer coisa que as pessoas nos descrevam, porque limitamos o que o Espírito Santo pode fazer em sua vida”, concluiu o pregador.
A partir disso, ele tomou a decisão de nunca mais se deixar abalar pelos percalços que surgissem em seu caminho.
“Você tem que ser o que você é e não o que as pessoas te chamam. Às vezes as pessoas te chamam de nome e você começa a viver de acordo com o nome e o limita daquilo que Deus quer que você faça em sua vida”, concluiu.